Aula-espetáculo para apresentar a história de Pixinguinha
Conduzida por Marcos Paiva atividade apresenta um panorama da vida do músico compositor de “Carinhoso”
Dia 22, quinta, às 19h30, o Sesc São José dos Campos promove aula-espetáculo para apresentar a história de Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha.
Conduzida pelo músico Marcos Paiva e ilustrada com música ao vivo a atividade aborda desde a contextualização histórica do compositor considerado um dos maiores da música popular brasileira desde a época de seu nascimento, passando pela influência do formato jazz band até o auge da carreira com os Oito Batutas.
Sobre Pixinguinha
Nascido em 23 de abril de 1897, Pixinguinha era filho do músico Alfredo da Rocha Vianna, grande colecionador de partituras de choros antigos.
Vindo de uma família com vários músicos começou a atuar em 1912, por intermédio de seu irmão Otávio Vianna, em cabarés da bairro carioca da Lapa. Logo após substituiu o flautista titular na orquestra da sala de projeção do Cine Rio Branco. Nos anos seguintes continuou atuando em salas de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e no teatro de revista.
Integrou o famoso grupo Caxangá, com Donga e João Pernambuco e a partir deste grupo, formou o conjunto Oito batutas. Mais tarde, criou arranjos celebrizados nas vozes de Francisco Alves e Mário Reis.
Compôs os choros "Carinhoso”, entre 1916 e 1917 e "Lamentos" em 1928, considerados obras primas, mas que a época foram muito criticados, pois se acreditava que foram escritos com influencias pelo jazz. São de Pixinguinha também as canções "Rosa", "Vou vivendo", "Lamentos", "1 x 0", "Naquele tempo" e "Sofres porque Queres".
Sobre Marcos Paiva
Iniciou sua carreira solo em 2007. Formado pela Unirio e pelo Centro Ian Guest
de Aperfeiçoamento Musical, foi professor de baixo acústico no Conservatório de Tatuí.
Além de seu trabalho autoral, Paiva fez direção musical para a sambista paulista Fabiana Cozza e para os espetáculos “40 anos sem Pixinguinha” onde dividiu
o palco com as cantoras Maria Alcina e Vânia Bastos.
O encontro acontece no Auditório do Sesc. Grátis para credencial plena. Para demais categorias os valores variam de R$ 5,00 a R$ 10,00. Vagas limitadas. Recomendação etária 14 anos.
O Sesc São José dos Campos fica na Av. Adhemar de Barros, 999 – Jd. São Dimas. Mais informações pelo telefone 12.3904.2000.
http://www.sescsp.org.br/programacao/52712_PIXINGUINHA+E+A+INVEN#/content=saiba-mais
ResponderExcluirPixinguinha e a invenção de um gênero
ResponderExcluirO workshop, que será apresentado dia 22/janeiro/15, quinta-feira, às 19h30 no
auditório do Sesc São José dos Campos, é conduzido pelo arranjador, compositor
e contrabaixista Marcos Paiva, e contemplará a obra de um dos maiores músicos
da história do Brasil: Pixinguinha.
O workshop propõe um formato diferente pois além da fala do contrabaixista,
ele, o saxofonista e flautista César Roversi e a pianista Makiko Yoneda executarão
parte de músicas para ilustrar a explicação. Serão também reproduzidas
gravações da época sendo possível maior assimilação pelo público.
Pixinguinha, segundo Paiva, foi responsável por desenvolver as infinitas
possibilidades de interpretação melódica, através da improvisação temática, por
colocar a percussão brasileira no centro de seus arranjos, por desenvolver a
composição do estilo choro (formatá-la e, posteriormente, rompê-la de maneira
magistral), e por último, mas não menos importante, por desenvolver num nível
inigualável os contrapontos no saxofone. Com esses predicados, Pixinguinha
entra na pequena sala de artistas que modificaram, não só a música, mas a
cultura brasileira.
O projeto terá a palestra de 2h30min e passará pelos temas como: ambiente
social e contextualização histórica na época de Pixinguinha até se tornar o
“Museu Vivo” da música brasileira, as dificuldades financeiras, o novo fôlego com
Benedito Lacerda e os contrapontos nas gravações da dupla. Falar de Pixinguinha é falar de nós mesmos. Brasileiros que somos. É entender de
onde viemos, e o que construímos ao longo dos últimos 150 anos em nossa
música e cultura. A apreciação musical da obra do Mestre Pixinguinha nos
amplifica a sensibilidade, mostrando a pluralidade do mundo contemporâneo e
sua diversidade.
Os ingressos custam R$ 0, R$ 5 ou R$ 10 de acordo com as regras do
Sesc.