O espetáculo de dança e música "Puntear", da cia. Damas em Trânsito e
os Bucaneiros, será encenado em São José dos Campos (SP) nos próximos
dias 21 e 22 de março, às 16h, no Espaço Central de Cursos da Fundação
Cultural Cassiano Ricardo.
os Bucaneiros, será encenado em São José dos Campos (SP) nos próximos
dias 21 e 22 de março, às 16h, no Espaço Central de Cursos da Fundação
Cultural Cassiano Ricardo.
Todas as encenações são gratuitas.
Apoiadas pela Pássaro Marrom, Sabesp e NovaDutra (empresa do Grupo
CCR) apresentações acontecem dias 21 e 22 no Espaço Central de Cursos
da Fundação Cassiano Ricardo, espetáculo "Puntear" leva dança e música ao cotidiano de São José dos Campos (SP).
Sucesso na Capital desde final de novembro, "Puntear" apresenta uma
nova concepção de dança de ocupação, transformando escadas, muretas,
jardins e outros espaços públicos em cenário. Os artistas já se
apresentaram em edifícios históricos como a Casa das Rosas, na avenida
Paulista, e nas imediações do Museu do Ipiranga, em pontos de grande
concentração de público, como no Centro velho de São Paulo, em frente
à Bolsa Mercantil & Futuros, e em locais de passagem, como as estações
do Metrô da Luz e do Ipiranga.
Por meio da improvisação em dança e
em música, os intérpretes e criadores Carolina Callegaro (percussão),
Ciro Godoy (percussão), Clara Gouvêa (violino), Débora Marcussi
(piano) e Laila Padovan (escaleta) desenvolvem composições musicais e
de movimento sob direção de Alex Ratton. Inspirada na arquitetura,
sons e ambiente, a performance nasce da leitura corporal e sensorial
do espaço.
Os integrantes da cia. Damas em Trânsito e os Bucaneiros se distribuem
pela área, chamando a atenção do público para diversos ângulos do
espaço, entretendo e possibilitando abrir novos olhares para o lugar.
A meta é a transformação da dinâmica cotidiana.
"A improvisação exige que o artista esteja muito ligado, centrado. O
resultado é mais vivo. Como a performance é feita entre os
espectadores, há uma proximidade maior entre a arte e as pessoas",
afirma a criadora e intérprete Laila Padovan.
A pesquisa de linguagem corporal é baseada no treinamento do contato
improvisação, da dança-teatro e da ocupação de espaços não
convencionais, pesquisa que o diretor Alex Ratton desenvolve há mais
de dez anos como integrante da Cia. Nova Dança 4, sob direção de
Cristiane Paoli Quito.
"Cada apresentação é única até quando feita no mesmo espaço,
consideramos a sonoridade e a freqüência de pessoas no momento. O
cotidiano do lugar é incorporado na performance. Antes da
apresentação, vamos ao local observar as possibilidades de movimento e
interferência", fala o diretor Alex Ratton.
Diálogo do improviso entre música e dança
Em Puntear, a dança é acompanhada pelo ruído do local ou pela música
construída ao vivo, baseada no universo erudito mesclada à linguagem
da improvisação. A formação é piano, violino, escaleta e percussão.
"A criação musical é pautada na improvisação e no diálogo entre as
linguagens da música e da dança. A trilha não é composta para seguir
uma cena, mas é criada em tempo real, totalmente associada a ela, no
intuito de dilatar sua atmosfera através de diferentes articulações e
texturas de formação instrumental", explica a diretora musical,
intérprete-criadora e pianista do espetáculo, Débora Marcussi.
A trilha é baseada em temas criados pelo grupo e em transcrições e
adaptações das obras Prelúdio e Fuga em do menor do Cravo bem
temperado (II volume), de J.S.Bach, Prelúdios op. 28 em sol menor e em
re bemol maior, de F.Chopin, Sonata K.310 em la menor, de W.A.Mozart,
e Prelúdio Dançarinas de Delfos, de C.Debussy.
A diversidade de formação dos integrantes da cia. Damas em Trânsito e
os Bucaneiros, que passa pela dança contemporânea, balé clássico,
contato improvisação, dança-teatro, artes marciais (aikido e kempo
indiano), clown, música erudita e popular, proporcionou a descoberta
de uma linguagem híbrida. A bagagem artística de cada um agrega valor
ao espetáculo.
"O diferencial de nosso grupo é que todos os integrantes dançam e
tocam um instrumento. É uma linguagem em desenvolvimento, com
influência da técnica contato improvisação, que nasceu na década de 70
em Nova York, a partir das pesquisas de um grupo liderado pelo
bailarino Steve Paxton", define Clara Gouvêa.
O espetáculo é patrocinado com base em Lei Rouanet pela NovaDutra
(empresa do Grupo CCR), por meio da política cultural CCR Cultura nas
Estradas, e pelas empresas Pássaro Marrom e Sabesp.
CCR) apresentações acontecem dias 21 e 22 no Espaço Central de Cursos
da Fundação Cassiano Ricardo, espetáculo "Puntear" leva dança e música ao cotidiano de São José dos Campos (SP).
Sucesso na Capital desde final de novembro, "Puntear" apresenta uma
nova concepção de dança de ocupação, transformando escadas, muretas,
jardins e outros espaços públicos em cenário. Os artistas já se
apresentaram em edifícios históricos como a Casa das Rosas, na avenida
Paulista, e nas imediações do Museu do Ipiranga, em pontos de grande
concentração de público, como no Centro velho de São Paulo, em frente
à Bolsa Mercantil & Futuros, e em locais de passagem, como as estações
do Metrô da Luz e do Ipiranga.
Por meio da improvisação em dança e
em música, os intérpretes e criadores Carolina Callegaro (percussão),
Ciro Godoy (percussão), Clara Gouvêa (violino), Débora Marcussi
(piano) e Laila Padovan (escaleta) desenvolvem composições musicais e
de movimento sob direção de Alex Ratton. Inspirada na arquitetura,
sons e ambiente, a performance nasce da leitura corporal e sensorial
do espaço.
Os integrantes da cia. Damas em Trânsito e os Bucaneiros se distribuem
pela área, chamando a atenção do público para diversos ângulos do
espaço, entretendo e possibilitando abrir novos olhares para o lugar.
A meta é a transformação da dinâmica cotidiana.
"A improvisação exige que o artista esteja muito ligado, centrado. O
resultado é mais vivo. Como a performance é feita entre os
espectadores, há uma proximidade maior entre a arte e as pessoas",
afirma a criadora e intérprete Laila Padovan.
A pesquisa de linguagem corporal é baseada no treinamento do contato
improvisação, da dança-teatro e da ocupação de espaços não
convencionais, pesquisa que o diretor Alex Ratton desenvolve há mais
de dez anos como integrante da Cia. Nova Dança 4, sob direção de
Cristiane Paoli Quito.
"Cada apresentação é única até quando feita no mesmo espaço,
consideramos a sonoridade e a freqüência de pessoas no momento. O
cotidiano do lugar é incorporado na performance. Antes da
apresentação, vamos ao local observar as possibilidades de movimento e
interferência", fala o diretor Alex Ratton.
Diálogo do improviso entre música e dança
Em Puntear, a dança é acompanhada pelo ruído do local ou pela música
construída ao vivo, baseada no universo erudito mesclada à linguagem
da improvisação. A formação é piano, violino, escaleta e percussão.
"A criação musical é pautada na improvisação e no diálogo entre as
linguagens da música e da dança. A trilha não é composta para seguir
uma cena, mas é criada em tempo real, totalmente associada a ela, no
intuito de dilatar sua atmosfera através de diferentes articulações e
texturas de formação instrumental", explica a diretora musical,
intérprete-criadora e pianista do espetáculo, Débora Marcussi.
A trilha é baseada em temas criados pelo grupo e em transcrições e
adaptações das obras Prelúdio e Fuga em do menor do Cravo bem
temperado (II volume), de J.S.Bach, Prelúdios op. 28 em sol menor e em
re bemol maior, de F.Chopin, Sonata K.310 em la menor, de W.A.Mozart,
e Prelúdio Dançarinas de Delfos, de C.Debussy.
A diversidade de formação dos integrantes da cia. Damas em Trânsito e
os Bucaneiros, que passa pela dança contemporânea, balé clássico,
contato improvisação, dança-teatro, artes marciais (aikido e kempo
indiano), clown, música erudita e popular, proporcionou a descoberta
de uma linguagem híbrida. A bagagem artística de cada um agrega valor
ao espetáculo.
"O diferencial de nosso grupo é que todos os integrantes dançam e
tocam um instrumento. É uma linguagem em desenvolvimento, com
influência da técnica contato improvisação, que nasceu na década de 70
em Nova York, a partir das pesquisas de um grupo liderado pelo
bailarino Steve Paxton", define Clara Gouvêa.
O espetáculo é patrocinado com base em Lei Rouanet pela NovaDutra
(empresa do Grupo CCR), por meio da política cultural CCR Cultura nas
Estradas, e pelas empresas Pássaro Marrom e Sabesp.
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